(DS) Área de tecnologia busca mão de obra qualificada

Sobram vagas, falta mão de obra especializada. Este é o cenário das empresas de tecnologia na região. O levantamento feito pelo Núcleo de Empresas de Tecnologia da Região da Amurel (Amureltec) mostrou que pelo menos 20 empresas do segmento têm vagas em aberto para novos profissionais.

Novas modalidades como o home office, surgimento de novas startups e a busca por profissionais capacitados tem aumentado ainda mais essa demanda. Empreendedor na área de tecnologia há pelo menos três anos, o diretor comercial da Pet i9, empresa que desenvolve softwares para pet shops, Vanderlei Alves, é um dos empresários tubaronenses que tem enfrentado essa dificuldade.

“É um mercado que está sempre em busca de bons profissionais. A maioria da mão de obra que necessitamos é de programadores e desenvolvedores. São trabalhadores que são bastante procurados. Afinal, hoje tudo o que fazemos, em sua grande maioria, precisa da tecnologia. Para suprir essa demanda, não há volume de profissionais suficientes”, destaca Vanderlei.

Apenas na empresa de Vanderlei há sete vagas em aberto. E essa demanda pode aumentar ainda mais.

No Brasil, a estimativa é que nos próximos dois anos o país vai precisar de pelo menos 500 mil profissionais da área de tecnologia.

Diante da necessidade por mão de obra, uma das ações da Amureltec tem sido buscar a formação de novos profissionais. Segundo o coordenador do Núcleo, Eder Cachoeira, é preciso saber que há um leque diverso de possibilidades na área de tecnologia da informação. “As oportunidades vão além da programação, que ainda é o carro-chefe, mas se estendem às áreas de criação e administrativas também, por exemplo”, explica.

Para capacitar novos profissionais dentro do que as empresas precisam para contratação, o núcleo prevê para 2022 a realização da segunda turma do projeto Programando o Futuro. A iniciativa formou a primeira turma em 2020, a partir da parceria entre a Acit, prefeitura de Tubarão e Instituto Federal de Santa Catarina.

Eder lembra que as habilidades que se esperam dos profissionais em contratação estão ligadas à área técnica, mas, também, comportamentais. “É claro que as expectativas são para a capacidade técnica, mas se espera ainda que o candidato tenha habilidades relacionadas à criatividade e outros”, reforça.

Fonte: Diário do Sul